terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FAQ do Conservatório

Desde que comecei a escrever O Conservatório, algumas perguntas se repetem sempre. Acho que já passou da hora de montar um pequeno FAQ pra me economizar digitação. Divirtam-se. o/


1 – Sobre o que fala a história?

Sinopse extendida e revisada AQUI.

Um pouco sobre os personagens aqui e aqui.

2 – O que é um conservatório? (Não ria, tem quem não saiba)

Conservatório é uma instituição que pode ensinar música, teatro ou dança. Os mais comuns são os musicais. Geralmente, os conservatórios oferecem cursos avançados de música, de forma que completos n00bs têm que estudar em outro lugar antes de entrar em um (alguns abrem exceção quando o candidato n00b a aluno demonstra ter talento nato para a coisa).

Eles podem ser públicos ou privados e existem em vários pontos do mundo. Se você quer mais detalhes sobre como funciona um conservatório, a página do Conservatório de Tatuí (interior de SP) foi uma das fontes que usei para construir o da minha história:

3 – Hum... Tem um vampiro e uma humana... É uma história melosa como a sua da coletânea Meu Amor é um Vampiro?

Nops. Não é um romance sobrenatural. É uma história juvenil de investigação e aventura. O tom se aproxima mais de contos meus de oooutras coletâneas, como a Paradigmas 4 (amostra aqui, compre aqui) ou Sociedade das Sombras (compre aqui). Não vou dizer que não role um romance em paralelo com a investigação, mas vamos encarar: se não houvesse tensão sexual entre os dois protagonistas, eles não seriam adolescentes.

4 – Você tem a cara de pau de me escrever mais um livro de vampiros? Você não cansa, não? Olha os trezentos que têm por aí!

Ah, cara, as histórias de vampiro raramente tem o tom que eu mais gosto (algo que não seja só terror ou só romance e, definitivamente, algo que não tenha protagonistas emo/mongos), então, achei que ainda tinha um espacinho pra minha história. Além do mais, desde que Polidori escreveu o primeiro conto de vampiros do Ocidente, não se passa um ano em que algo (livro, peça, conto, filme ou game) de vampiro não seja publicado. Se em quase duzentos anos desse lançamento o interesse do público não arrefeceu, não vai ser Crepúsculo que vai conseguir fazer um dano permanente.

Na verdade, o interesse por vampiros sempre teve um nicho fiel (tipo o steampunk), antes e depois da modinha. Com a febre provocada por Stephenie Meyer esvaecendo, a única mudança é que vampiros vão voltar a ser nicho... Até o próximo bestseller.

Portanto, sim, eu tenho a cara de pau e não me sinto surfando nas ondas da modinha. Não quer ler, não leia, uai. Não é porque tou apontando um revólver pra sua cabeça que tou te forçando a alguma coisa.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Top 10 histórias de vampiros em outras mídias

Fiz o top 10 de livros, agora, como o prometido, eu tinha que fazer o de outras mídias. Só lembrando que esse é um top 10 de histórias de vampiros puramente pessoal. Não faço qualquer esforço para escolher obras clássicas e relevantes, de qualidade inquestionável, só as histórias que mais me marcaram e influenciaram. E que são, de alguma forma, originais e/ou interessantes, o que não é fácil na seara vampírica.


10 – Zorro x Drácula (HQ)

Olha, Zorro x Drácula não é um primor das HQs norte-americanas. O traço é meio esquisito, a trama é aquele clichê arroz-com-feijão de sempre, mas uma história que tenha o Zorro e o Drácula merece estar em qualquer top meu. Don Diego é meu herói de infância, e certo protagonista de certo livro recebeu seu nome em homenagem a ele.

Se você estiver se perguntando por que não tem nenhuma HQ de mais respeito nesse top 10 – a partir de agora, o mundo quadrinístico colaborará apenas através de mangás – explicarei.

Antes de mais nada, me digam se essa trama lhes é familiar:

“Vampirão particularmente poderoso chega a um lugar qualquer e começa a matar pessoas e criar outros vampiros, para espalhar sua raça e dominar o dito lugar e, mais tarde, o mundo. Ele dá o azar de matar/transformar uma mulher (e é SEMPRE uma mulher) ligada ao personagem principal ou a um dos principais (que serão em totalidade, ou quase totalidade, homens), que passa a perseguir o vampirão em busca de vingança e para salvar o mundo, como bônus. Armados até os dentes com coragem, armamento pesado e o que de mais avançado a Ciência tem para oferecer, eles perseguem o vampirão e suas crias até o fim do mundo para restaurarem a ordem.”

Essa é uma trama em linhas muito gerais de Drácula (o livro), mas também é a premissa de praticamente QUALQUER HQ norte-americana de vampiros (excetuando aí adaptações de livros da Anne Rice, da Stephenie Meyer ou de material ligado a Vampiro: A Máscara). Um ou outro detalhe muda, mas o resto... é a mesma recontagem de Drácula, de novo, e de novo e de novo! E me desculpem, mas eu ainda prefiro o original.

Existem, é claro, HQs em que os vampiros são colocados de forma ligeiramente diferente do comum, mas geralmente eles são bem secundários à trama, e a trama principal não me interessa (como em Preacher, para dar o primeiro exemplo que me veio à cabeça – tá, é um clássico dos quadrinhos, blá-blá-blá, mas simplesmente não é minha praia).

Aceitarei alegremente qualquer indicação de histórias que não corram nos moldes descritos acima. Comentários pra que te quero!

9 – O Pequeno Vampiro (The Little Vampire) (Filme)

Falando em infância, eu adorei esse filme, na época. Mesmo hoje, continuo achando ele adorável. Tá na lista das coisas que meus sobrinhos vão assistir. Se você nunca viu, dê uma chance. Se você não gosta de admitir para ninguém que ainda gosta de filmes de criança, se quer manter sua pose de adulto, chame uma criança para assistir com você (para você ter a desculpa de que está passando tempo com a criança, que o filme é só para ela e tal) ou baixe e esconda na sua pasta de pornografia – como diz um brony (garoto fã de My Little Pony), às vezes é mais fácil explicar a pornografia...

Se você ainda precisa de uma razão pela qual eu gosto desse filme até hoje, duas palavras: VACAS VAMPIRAS. Nada mais a declarar.

 8 – Vampiros de John Carpenter (John Carpenter’s Vampires) (filme)

Esse filme é quase um guilty pleasure. A trama é simples, os efeitos especiais são toscos ou inexistentes, blá-di-blá-di-blá. Mesmo assim, gostei mais dele do que de muitas adaptações de Drácula e outros filmes de vampiros mais pretensiosos. Podem me processar, se quiserem, mas acho que o Vampiros de John Carpenter tem aquele sabor de filme de Sessão da Tarde: não eram os melhores filmes, mas eram o que tinha, então, têm valor afetivo.

Não vou dizer mais nada porque não há muito a se dizer.

7 - Série Castlevania (jogos)

Ei, eu adoro Castlevania. Tudo bem, é mais sobre caçadores de vampiros, mas dá mais ou menos no mesmo. Tem o Conde Drácula, é o bastante.

Joguei alguns jogos de Castlevania, incluindo o primeiro para NES (e cheguei até a Morte, mas perdi o save, junto com a paciência de jogar tudo de novo até ali). Tem um certo charme em controlar uma cópia de Conan, o Bárbaro armada com chicote, crucifixos, água benta e todo o resto contra toda a sorte de coisas-ruins que habitam o Castelo Drácula. Aliás, o chicote dele é especialmente abençoado e se chama Vampire Killer. Nomes diretos: amo. <3

Meu Belmont preferido, entretanto, não é o conanesco Simon, mas o Juste, de Castlevania: Harmony of Dissonance. Esse jogo é de nível fácil a médio, e Juste Belmont é um mago capaz de usar magias elementais para aumentar o poder do Vampire Killer. Depois de juntar power-ups o bastante, você mata Drácula quase sem querer. Diliça! Chamem-me de fraca, mas eu jogo videogame pra relaxar. Não quero estar sempre cercada de inimigos ao ponto de ficar tensa de adrenalina, só quero seguir a linha mais reta possível entre mim e o chefe de fase e as cenas importantes para a trama do jogo.

Como um bônus, você também pode jogar com o próprio Conde Drácula em dois jogos (não posso dizer quais, é spoiler e tem gente chata com spoilers). Tá, tecnicamente, é uma reencarnação do Conde, tentando se redimir de sua vida de Senhor do Mal (e que no final ruim do jogo pode voltar a ser o vampirão cruel de sempre), mas é legal assim mesmo. Esses dois jogos também são de dificuldade fácil-média. Não sou piolha de videogame, mas derrotei o chefão final do primeiro sem usar poderes especiais equipados e com uma rapieira. É. (E eu gosto de rapieiras, mesmo sendo as espadas mais fracas e patéticas do jogo. Elas são elegantes.)

Não sinto necessidade de jogar todos os Castlevanias para ser feliz, mas ainda quero jogar o Castlevania: Bloodlines (uma sequência direta do livro Drácula :B) e o Castlevania: Symphony of Night pra jogar com o Alucard, o filho meio-vampiro do Drácula, que combate a vilania do papai e tem quase os mesmos poderes que ele. :B

 6 – Hellsing (mangá, anime e OVA)

Meu preferido é o mangá. O anime é uma adaptação apenas razoável e o OVA parece que tem sido fiel ao mangá, mas fiquei com preguiça de assistir tudo. Alucard é uma das melhores versões de Drácula ever (não venha encher dizendo “spoiler”, só olha o nome dele!), Seras Victoria é muuuuuito fofa e Integra Hellsing é durona o bastante para merecer meu respeito como heroína. E como descendente de Van Helsing, embora só Deus saiba o que foi feito do “Van” do nome. Eles parecem ter algum problema com isso no Japão. Em Don Drácula, o descendente dele virou “Von” Helsing. “Van” é alguma palavra engraçada ou ofensiva, talvez? Vai saber.

Mas enfim, digressões à parte, o mangá me ganhou definitivamente quando houve uma cena de matança... no Brasil. :3 Com policiais usando uniformes fieis à realidade. Com “polícia” escrito com acento, vejam só! Isso é menos comum do que vocês podem pensar... O vilão desse arco se veste como um malandro carioca típico, aliás. xD

Só mais uma palavra: Schrödinger. Ponto.

E é um dos poucos mangás a não tornar a história uma bizarria sem pé nem cabeça no decorrer dos (muitos) capítulos para encher lingüiça. O que também é menos comum dos que vocês podem imaginar.

5 – Karin (mangá e anime)

Karin é uma das coisas mais dolorosamente fofas feitas com vampiros na última década. E isso inclui O Pequeno Vampiro. É um shoujo bunitim sobre uma garota que vive em uma família de vampiros, mas tem um problema: ela é uma “anti-vampira”, que produz sangue em excesso (!) e precisa injetar nas pessoas através de uma mordida (!!!). Além disso, ela não tem nenhuma força ou fraqueza de sua família, sendo incapaz mesmo de hipnotizar as vítimas para encobrir suas atividades (quem faz isso é sua irmã mais nova).

Ela conhece e acaba se envolvendo com Kenta, um humano meio tristonho que sente, a princípio, um instinto de proteção em relação à garota e acaba se apaixonando no decorrer dos episódios. Eu ainda achei interessante o fato de os vampiros, no desenho, absorverem sentimentos da vítima junto com o sangue, fazendo com que a vítima em questão fique temporariamente privada deles. Quando é um sentimento ruim, tipo raiva ou tristeza, ótimo. Mas, no anime, a avó da Karin suga o amor. Ouch.

Ah, sim. O corpo de Karin também reage sentimentos, fazendo com que seu sangue se multiplique loucamente. No caso, é o sentimento de tristeza, que é apagado quando ela injeta seu sangue. Kenta é um menino triste e com baixa autoestima. Façam as contas e verão, de repente, que Karin nada mais é que uma garota japonesa com uma razão real para sangrar pelo nariz ao lado do ser amado. Ouch duas vezes.

O que não faz com que a história seja menos fofa, de qualquer maneira, e mais profunda que a maioria dos shoujos: nem tudo é cor-de-rosa e a tristeza e a depressão são temas constantes.

4 – Vampire Knight (mangá e anime)

O mangá é dez vezes melhor que o anime e isso está fora de discussão.

Vampire Knight é aquilo que Crepúsculo tinha potencial para ser e não foi: uma história de amor entre uma humana comum e meio burrinha e um vampiro hot-hot, com um terceiro cara pra fechar o triângulo amoroso.

A trama, entretanto, é beeeeem mais complexa, e é um dos poucos mangás que já li que tem um ritmo bom de mistério, jogando pistas relevantes nos momentos certos e revelando os fatos aos poucos, ao invés de segurar todas as revelações para o fim e fazer do meio da história uma psicodelia só.

Só li o mangá até o episódio 50 ou 60, por motivos de força maior, mas estava gostando do que estava lendo. E em tempo: não comparem Kaname Kuran com Edward Cullen, por favorzinho. Kaname é um monstro manipulador, mas chega a ser dolorido o tanto que ele gosta da Yuuki. Malzaê, meninas do Team Zero Kiryuu. u_u

3 – Turma da Mônica – Especial Vampiros (Quadrinhos)

Você não está lendo errado. Recentemente (leia-se: ano atrasado), a MSP lançou um almanaque temático da Turma da Mônica com uma coletânea de antigas histórias de vampiros protagonizadas pela turminha (obviamente, não estamos falando das trocentas histórias onde o Zé Vampir aparece). Comprei esse almanaque por causa de duas histórias, que são pequenas joias: Um Amor Dentuço e O Vampiro Caipira.

Um Amor Dentuço também está bem mais acima que muita história romântica de vampiros nas minhas preferências. (A adaptação para animação perdeu metade da graça, diga-se de passagem). Antes que perguntem, lembro de ter lido a primeira publicação dessa historinha muito antes de ouvir falar em Crepúsculo, logo, não é uma paródia.

Aqui, um menino vampiro é acordado pela conversa da Mônica e da Magali, que fizeram piquenique perto da casa dele, e acaba se apaixonando pela dentucinha. Ele tenta transformar a Mônica em vampira para viverem juntos e o resto é uma historinha típica da turminha. Por que uma HQ infantil de umas poucas páginas e história simples está tão alta no meu top 10? Simples: a gente fica com dó do vampirinho e de como ele fica sozinho quando a turminha salva a Mônica (por mais que ele tenha seu final feliz, depois), e essa breve sensação de solidão (deve durar um quadrinho ou dois) foi uma das sementinhas da criação de Bram & Vlad. A sério.

A do vampiro caipira é ótima. Uma vampirinha estava caçando comida, vê o Chico Bento dando bobeira e... cara, tentem visualizar Chico Bento virando vampiro. Chico FREAKING Bento. Com direito a uma capa xadrez. Essa história é uma pérola!

2 – Deixe Ela Entrar (Let the Right One in) (Filme)

Eu sei que não devia dizer que um filme cheio de sangue, desmembramentos, assassinatos, pessoas queimando e tudo o mais é fofo, mas ele é. ._.

Aqui temos o garoto Oskar, que começa a conversar com sua nova vizinha, uma garotinha meio esquisita chamada Eli. Oskar sofre de um bullying sério na escola, e sua vida doméstica é um inferno. Com o tempo, ele e Eli vão ficando mais próximos, ele eventualmente descobre que ela é uma vampira, mas termina aceitando o fato, e o resto é só você ver o filme.

Aliás, ao procurar algumas coisas sobre ele na Wikipédia, descobri duas coisas que talvez você não saiba:

1- Estou chamando Eli de “ela” por causa do título oficial em português. Eli, na verdade, é Elias, um garoto castrado que tem traços delicados o bastante para ser confundido com uma menina (e se veste como uma).

2 – O autor do livro na qual o filme foi baseado aparentemente encheu o saco das pessoas não entenderem que ele estava contando uma história de amor – meio macabra, mas de amor – e escreveu um epílogo ao romance, o conto “Let the Old Dreams Die”. Não sei se já saiu em inglês, ACHO que sim. Não é difícil achar spoilers na internet, caso você esteja curioso.

1 – Bloody Kiss (mangá)

Não, eu não pus Bloody Kiss no topo desse top porque acho que seja a melhor e mais original história de vampiros já escrita. Ela não é. É uma série em seis capítulos do bom e velho drama adolescente no bom e velho estilo japonês.

Está aqui porque estamos falando de influências que eu tive, e trabalhos que foram especialmente significativos para mim, lembra? (Egocêntrica? Eu? O blog é meu, cacilda.) Bom, Bloody Kiss foi o mangá que me ajudou a dar a tônica final ao casal de Noturno em Sol Maior (vulgo O Conservatório, pra quem ainda não viu que troquei o nome).

Vou dar um breve resumo da trama, e quando lerem o Noturno, vocês me digam se entenderam porque Bloody Kiss está aqui no topo. :B

O mangá conta a história de Kiyo, uma garota adolescente que é órfã de mãe e cujo pai foi preso por um crime que não cometeu. Seu sonho é se tornar uma advogada para provar a inocência do pai. Ela foi criada por tios que a rejeitavam pela infâmia de seu pai, e com quem nunca pôde contar para nada. Quando sua avó morre, ela deixa para Kiyo uma mansão caindo aos pedaços e a moça decide vendê-la e usar o dinheiro para custear sua faculdade de Direito.

O que ela não esperava é que fosse encontrar dois vampiros vivendo nessa mansão. Ou melhor, um e meio... Kuroboshi e Alsh fugiram da convivência dos outros vampiros porque Kuroboshi é um dampiro (pai vampiro, mãe humana) e, por isso, foi rejeitado por sua sociedade. Alsh é seu servo, e não fica muito claro seu parentesco com Kuroboshi, se é que existe. A avó de Kiyo permitiu que eles se refugiassem em sua mansão e, se ela for vendida, eles estão no olho da rua.

Bom, resumindo, Kiyo e Kuroboshi vão se aproximando graças a várias situações, bláblá, história de sempre. O que tem nela que gostei tanto, então?

Primeiro, a Kiyo é uma garota forte. Não forte no sentido de que ela salva o mundo todo dia na hora do almoço, mas forte no sentido de que ela não fica simplesmente ao sabor da trama. Na verdade, os capítulos todos de Bloody Kiss giram em torno das escolhas dela. O Kuroboshi é aquele típico cara folgado que não tem o mínimo respeito pelo espaço pessoal dos outros, mas ele raramente faz algo com Kiyo sem que ela permita. Da primeira vez que eles se encontram, quando ele tenta mordê-la, ela ela se assusta, fica paralisada... e o lança longe com um golpe de karatê. Além disso, a moça é determinada e esforçada – ela não conquista NADA na história sem uma boa dose de esforço pessoal e sacrifícios.

A segunda coisa que mais me atrai é o fato de que a Kiyo e o Kuroboshi são complementares. Não é a velha história da garota violenta e forte que aprende a ser doce e feminina depois de se apaixonar. Ao mesmo tempo em que aprendem coisas juntos, eles ainda são essencialmente os mesmos ao fim da trama. Nenhum dos dois “se domestica” pelo outro e isso é algo singularmente raro em shoujos com esse tipo de protagonistas.

A terceira coisa que eu mais gosto é que a história é uma comédia, é super para cima, e nenhum personagem fica de “mimimi, o mundo não presta” por mais que dois ou três quadrinhos. :B

Menções honrosas:

Don Drácula (anime)

O anime é um clássico e eu assisti quando era criança. Gostava o bastante para me lembrar da Sangria quando cresci, mas, infelizmente, não fui muito mais longe do que isso... Por isso a posição no top está tão aqui para baixo.

Andei assistindo os poucos episódios que vieram para o ocidente (três ou quatro, se me lembro bem) e percebo por que eu gostava. As histórias são simples, o humor é bobo, mas eu me lembro bem de que, na infância, eu era ainda mais sentimental do que sou hoje.

Entrevista com o Vampiro (filme)
  
Já falei dele quando fiz o top 10 de livros, logo, não vou me repetir. Mas gostava muito desse filme cheio de colírios para os olhos de garotas adolescentes. *aiai*